Prédio do Cine Brasil
Na pequena cidade de Visconde do Rio Branco foi fundada em
1910 a Empresa Teatral Rio Branquense, que mais tarde recebeu o nome de Cine
Brasil. Exibindo filmes desde o tempo do cinema mudo, sua função ia
além daquelas esperadas para um cinema normal. Convenções políticas, festas,
inaugurações, premiações e muitos outros eventos ocorriam no palco que havia
frente à tela de exibições.
“O cinema se misturou com a parte social durante sua vida
inteira e isso foi muito importante para nós porque não tínhamos nem outra
diversão, todo mundo ia para o cinema. Ele tinha coxia porque era um teatro
também, com medidas exatas de palco, como os melhores teatros do Rio", afirmou a
diretora do Museu Municipal de Visconde do Rio Branco Teresinha de Almeida
Pinto.
Fechado há mais de 40 anos, o Cine Brasil foi cenário de
exibição no dia 28 de julho de 2012 do filme “Eu é Geraldo” de Erick Leite, no
primeiro Festival de Cinema Rio Branquense Geraldo Santos Pereira.
Imagem do 1º Festival de Cinema Rio Branquense Geraldo Santos Pereira. Com o Cine Brasil ao fundo
“A exibição vai ser em frente ao Cine Brasil porque vai
repetir a formatação do espetáculo na vinda do Geraldo Santos Pereira em 2006,
quando ele exibiu o filme ‘O Aleijadinho’ lá em frente ao Cinema Brasil. Então,
a razão é essa. E também não teríamos um lugar mais significativo e melhor do
que lá", explicou um dos organizadores do festival, Franklin Ferreira Netto.
Atualmente o prédio do antigo Cine Brasil, que é tombado como patrimônio histórico, tornou-se ponto comercial, subdivido em quatro lojas. Franklin manifestou um desejo por parte da organização do evento de que o prédio volte um dia a exibir filmes ou então seja reativado como um centro cultural, mas deixou claro que, para o andamento dessa ideia, primeiro é necessário fazer um levantamento de tudo o que foi alterado no interior do cinema.
Atualmente o prédio do antigo Cine Brasil, que é tombado como patrimônio histórico, tornou-se ponto comercial, subdivido em quatro lojas. Franklin manifestou um desejo por parte da organização do evento de que o prédio volte um dia a exibir filmes ou então seja reativado como um centro cultural, mas deixou claro que, para o andamento dessa ideia, primeiro é necessário fazer um levantamento de tudo o que foi alterado no interior do cinema.
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