Cartaz distribuído na época para
divulgar as inscrições
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O curso planejado com o apoio da Reitoria da Universidade
Federal de Juiz de Fora, do CEC - Centro de Estudos Cinematográficos de Belo
Horizonte[1] e da Galeria de Arte
Celina[2] fazia uma retrospectiva
sobre a história do cinema desde o cinema mudo até os importantes movimentos
existentes na Europa como o Neorealismo Italiano e o Expressionismo Alemão.
Ao longo do curso foram exibidos mais de 150 filmes,
sendo que muitos raros como: Lousiana Story, de Flaherty; Aurora, de Murnau; a
Turba, de King Vidor; Une Partie de Campagne, de Jean Renoir; Napoleão, de
Gance; Ladrões de Bicicleta, de Zavattini e de Sica; afora filmes
expressionistas alemães, soviéticos e franceses. Além dos filmes, foram
projetados cerca de 1.400 slides sobre a história do cinema mundial.
Em média, 40 alunos participaram das atividades. Além
desses, estiveram presentes importantes cineastas e críticos de cinema: Murílio
Hingel, Nélson Pereira dos Santos, Maurício Gomes Leite, Paulo Emílio de Salles,
Glauber Rocha, entre outros. Segundo arquivo do jornal Diário de Minas, de 22 de fevereiro de 1967:
Curso na
Manchester
Dentro ou fora de currículos universitários é
o melhor curso de cinema já dado no país inteiro este que se realiza,
presentemente em Juiz de Fora. Esta impressão aliás não é nossa, vários dos
professores(RJ, SP e BH) que por lá já passaram dizem o mesmo gravando sua
opinião no livro de promoções da Galeria de Arte Celina. (DIÁRIO DE MINAS,
1967)
Haydêe Sant’Ana Arantes Graduada em Comunicação Social /
Jornalismo pela UFJF. Ex-bolsista de Iniciação Científica. Mestranda do
PPGCOM-UFJF. Integrante do projeto de pesquisa: “Cidade e memória: a construção
da identidade urbana pela narrativa audiovisual.
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